Vietname autorizou uso da Starlink durante período experimental de 5 anos

A decisão visa “melhorar a imagem do Vietname e atrair mais investimentos das principais empresas tecnológicas do mundo”, segundo avançou a imprensa oficial do país.   Este teste-piloto “de investimento controlado em serviços de telecomunicações com infraestruturas de rede” faz do Vietname o quarto país do Sudeste Asiático – depois da Malásia, Filipinas e Indonésia […]

Vietname autorizou uso da Starlink durante período experimental de 5 anos
Vietname autorizou uso da Starlink durante período experimental de 5 anos



A decisão visa “melhorar a imagem do Vietname e atrair mais investimentos das principais empresas tecnológicas do mundo”, segundo avançou a imprensa oficial do país.

 

Este teste-piloto “de investimento controlado em serviços de telecomunicações com infraestruturas de rede” faz do Vietname o quarto país do Sudeste Asiático – depois da Malásia, Filipinas e Indonésia – a autorizar as operações da Starlink “sem limitar a percentagem de participação dos investidores estrangeiros”.

O documento explica que esta “tecnologia de satélites de baixa órbita” estará disponível em todo o país, em data ainda não anunciada, embora o Estado vá controlar a sua implementação para “garantir a defesa e a segurança nacionais”.

A informação refere ainda que está previsto um máximo de 600.000 subscritores, num país com mais de 100 milhões de habitantes.

A este respeito, o primeiro-ministro Pham Minh Chinh deu instruções aos ministérios da Ciência e Tecnologia, da Defesa e da Segurança Pública para “desenvolverem um mecanismo de controlo do cumprimento da lei, dos requisitos e das condições de implementação do projeto-piloto”.

O Vietname, que tem um excedente comercial bilateral com os EUA, está a tornar pública esta decisão dias antes de Washington anunciar quais os países e produtos que serão afetados por tarifas recíprocas, visando as nações que tributam os produtos americanos.

A rede de Internet de Musk é uma parte fundamental das ligações na Ucrânia, com infraestruturas críticas atacadas durante a invasão russa, onde é valorizada como um canal de comunicação seguro e estável, tanto para as forças armadas como para a população.

Segundo o site oficial da Starlink, esta rede de internet já está amplamente ativa em vários países do globo, incluindo Portugal, e prestes a ser implementada em muitos outros.

Contudo, fora da amplitude geográfica coberta por esta rede, ficam países como a Rússia, a China, a Coreia do Norte, o Irão, o Afeganistão, a Síria e a Bielorrússia.

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Fonte: Notícias ao Minuto

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