Prometido para este ano, ‘Voa Brasil’ só será anunciado em 2024, diz ministro dos Portos e Aeroportos
Silvio Costa Filho fez entrevista coletiva nesta segunda-feira (18) e disse que governo tenta ‘sensibilizar’ empresas para reduzir preços de passagens aéreas. Coletiva do Ministério dos Portos e Aeroportos sobre o mercado de passagens aéreas
Beatriz Borges/g1
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta segunda-feira (18) que o programa “Voa Brasil” vai ficar para o ano de 2024.
A iniciativa, prometida para este ano, visa oferecer passagens aéreas a R$ 200 para determinados segmentos da sociedade brasileira. O projeto foi anunciado em março pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB-SP), e já teve o lançamento adiado algumas vezes.
“A ideia é que a gente apresente o Voa Brasil agora na segunda quinzena de janeiro e vai ter validade a partir de janeiro de 2024, depois da apresentação. A gente está fechando esse pacote com o governo, estamos combinando com as companhias aéreas, a gente está desenhando quais são os públicos específicos no primeiro momento que farão parte desse programa, mas a nossa ideia é que o Voa Brasil se inicie no ano de 2024”, afirmou.
Preços mais baratos
Criminosos estão usando o nome do programa Voa Brasil, que nem foi lançado, para aplicar golpes
A declaração foi dada logo após uma entrevista coletiva destinada a apresentar a primeira etapa do chamado plano de universalização do transporte aéreo. O governo afirma que trata-se de um plano de iniciativas para tentar baratear os preços das passagens aéreas.
Nesta segunda-feira (18), representantes das três companhias aéreas responsáveis por 98% do mercado no Brasil participaram da entrevista e fizeram promessas para 2024. Entre elas, afirmam que vão oferecer trechos de viagem por até R$ 799 e ampliar o número de assentos oferecidos nos voos.
No entanto, as empresas não apresentaram dados atuais, para fins de comparação e avaliação das medidas prometidas.
Segundo Costa Filho, no momento a pasta está dialogando institucionalmente com o governo e com as companhias aéreas. O ministro disse que, como o governo não pode intervir na atuação das empresas, está tentando “sensibilizar” as companhias para o temas.