“Todas as redes” de transportes devem estar em tempo real no Google Maps

“Não precisa de ser um sistema nacional. Põe na Google. O que muitas autoridades estão a fazer é criar ‘apps’. Quem vem de fora, não lhe interessa a ‘app’ deste ou daquele município. Não vai descarregar ‘apps’ de cada município”, defendeu hoje Álvaro Costa aos jornalistas, à margem do Seminário de Transporte Rodoviário do jornal […]

“Todas as redes” de transportes devem estar em tempo real no Google Maps
“Todas as redes” de transportes devem estar em tempo real no Google Maps



“Não precisa de ser um sistema nacional. Põe na Google. O que muitas autoridades estão a fazer é criar ‘apps’. Quem vem de fora, não lhe interessa a ‘app’ deste ou daquele município. Não vai descarregar ‘apps’ de cada município”, defendeu hoje Álvaro Costa aos jornalistas, à margem do Seminário de Transporte Rodoviário do jornal Transportes & Negócios, que decorreu hoje num hotel do Porto.

 

O especialista, também consultor da empresa Trenmo, disse esperar “que num curto espaço de tempo se consiga pôr todas as redes na Google”.

Questionado sobre qual o motivo para tal ainda não ter acontecido, Álvaro Costa considera que “muitas autoridades [de transporte] passaram essa responsabilidade para os operadores, que agora vai ser das autoridades”.

“Aquilo parece tecnológico, mas é preciso conhecer o produto”, nomeadamente a relação entre a informação dos horários e trajetos e o serviço efetivamente prestado, sem disrupções, já que ter “informação que não é fiável é quase pior do que não a ter”.

Para o académico, “toda a parte de informação ao público tem de ser melhorada, porque as pessoas não sabem onde andam os autocarros”, e as autoridades “têm de ter sistemas onde as pessoas consigam saber onde andam os autocarros”.

Durante a sua intervenção no seminário, Álvaro Costa considerou que o setor está “a esquecer-se do produto” que vende, que é “a rede e o serviço ao passageiro”.

“Nós estamos aqui a discutir outras coisas sem discutir a rede. As formas como estamos a trabalhar as redes não são as melhores”, defendeu.

O especialista lembrou ainda que pelo facto de, numa rede no Algarve, haver informação disponibilizada em tempo real relativamente aos autocarros, tal significou “grandes ganhos de passageiros”.

“Se uma pessoa – e nós temos cada vez mais turistas – não sabe onde ir buscar informação de transportes, não vai andar de transportes públicos”, vincou.

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Fonte: Notícias ao Minuto

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