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Inteligência artificial melhora o uso de exoesqueletos

Simulações no computador treinam o equipamento, que pode ser utilizado sem a necessidade de horas de ajustes. Pesquisadores da North Carolina State University fizeram a demonstração de um novo método que, usando simulações para treinar a inteligência artificial (IA), consegue melhorar significativamente o desempenho de exoesqueletos – estruturas que servem de suporte para aumentar a capacidade do corpo humano – ajudando seus usuários a poupar energia em ações como caminhar, correr ou subir escadas.
Inteligência artificial para exoesqueletos: pesquisadores da North Carolina State University demonstraram método que aumenta a eficiência desse tipo de equipamento
Divulgação: Hao Su, NC State University
“Exoesqueletos têm um enorme potencial para aumentar a capacidade humana de locomoção, mas ainda são subutilizados, porque há limitações para testes e a criação de protótipos. A ideia central da pesquisa é fazer com que a inteligência artificial aprenda como as pessoas andam, correm ou sobem escadas através de simulações no computador, sem a necessidade do experimento, o que agiliza todo o processo”, afirmou Hao Suo, um dos autores do trabalho, publicado ontem na revista “Nature”.
Normalmente, o usuário leva horas ajustando o exoesqueleto para adequar a tecnologia à quantidade de força demandada para realizar os movimentos. Com as correções sendo feitas num simulador, o novo método permite que o equipamento seja adotado imediatamente.
“Descobrimos uma forma de controlar o exoesqueleto que pode beneficiar bastante indivíduos com dificuldades de mobilidade”, festejou Shuzen Luo, primeiro autor do estudo. Os participantes gastaram 24.3% menos energia para andar; 13.1% menos energia para correr; e 15.4% menos para subir escadas. Por enquanto, os testes vêm sendo realizados com idosos com problemas neurológicos, mas os pesquisadores pretendem estendê-los a amputados.
Cientistas da mesma universidade desenvolveram um sistema – também baseado em IA – para rastrear sensores minúsculos que monitoram doenças do intestino, sem a necessidade de exames invasivos. O paciente ingere uma cápsula, onde está o sensor, e depois coloca uma veste que cria um campo magnético capaz de interagir com esse dispositivo. A inteligência artificial analisa os sinais recebidos pela pílula e monitora, por exemplo, a concentração de amônia, um marcador associado a úlceras e câncer gástrico.
Veste monitora cápsulas que são engolidas e contêm sensores que avaliam a saúde do intestino
Divulgação: Khan Lab at USC
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