PM e escritor, cotado para ser o primeiro presidente negro de academia de letras na Serra do Rio é morto ao visitar a Região dos Lagos
Segundo informações preliminares da Polícia Militar, Rodrigo Noval de Oliveira, de 46 anos, foi executado ao ser reconhecido por criminosos em visita à filha e ao neto na cidade de Cabo Frio. O 2º sargento da Polícia Militar, Rodrigo Noval de Oliveira, era escritor e poeta, com dois livros publicados
Arquivo pessoal
O 2º sargento da Polícia Militar, membro de Academia Friburguense de Letras (AFL), Rodrigo Noval de Oliveira, foi morto na noite desta quarta-feira (6) no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio.
Escritor e poeta, com duas obras publicadas, ele era cotado para ser o primeiro presidente negro da academia de letras em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar lamentou a morte do policial, que, segundo informações preliminares, morreu ao ser reconhecido por criminosos quando visitava a filha e o neto em Cabo Frio.
Segundo a Polícia Civil, na ação, o veículo da vítima foi levado pelos criminosos e localizado em seguida.
A 126ª Delegacia Policial em Cabo Frio investiga o homicídio do militar. Os agentes realizam buscas para identificar os autores e esclarecer a motivação do crime.
O sargento Rodrigo Noval, de 46 anos, era natural de Niterói e lotado no 30° BPM em Teresópolis, desde 2017.
Carreira de escritor
Rodrigo era escritor, poeta e membro titular da AFL há quatro anos, ocupando a cadeira de número nove, cujo patrono era Casimiro de Abreu, poeta brasileiro da segunda geração do romantismo.
Rodrigo foi admitido na academia por dois livros publicados: Chá de Poesia e Corpos Inversos.
O escritor e poeta era cotado para ser o próximo presidente da AFL e, portanto, o primeiro presidente negro da academia.