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Morre segunda vítima de explosão de lancha em Cabo Frio

O capixaba Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, estava internado desde segunda-feira (17) no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, estava na lancha que explodiu em Cabo Frio, RJ, e não resistiu
Reprodução
Morreu na madrugada deste domingo (23) a segunda vítima capixaba de um acidente após a explosão de uma lancha na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, estava internado desde segunda-feira (17) no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, também na Região dos Lagos. A informação foi confirmado ao g1 pelos familiares dele.
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O acidente foi na tarde de segunda-feira (17) na Ilha do Japonês, em Cabo Frio. Havia 11 pessoas na embarcação – sendo o piloto e 10 passageiros – e, de acordo com um dos passageiros, o acidente foi minutos após a lancha parar para abastecer.
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De acordo com familiares, Aleksandro teve 75% do corpo queimado e o estado de saúde dele era considerado grave desde o dia do acidente.
Na sexta-feira (21), após informar sobre a morte do menino de quatro anos, a assessoria do hospital disse que o estado de saúde de Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, era estável. No entanto, já no sábado (22), o quadro dele era muito grave.
“Os médicos chamaram a gente para conversar e desenganaram ele. O pulmão estava parando de funcionar. Tudo é muito triste”, disse a irmã da vítima, Aline Vieira.
Empresário voltou para salvar as crianças
Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, estava na lancha que explodiu em Cabo Frio, RJ. O homem teria voltado para salvar as três crianças que estavam na embarcação
Arquivo pessoal
Ainda de acordo com a irmã de Aleksandro, o empresário voltou para na lancha para salvar as crianças após a explosão.
“Quando a embarcação explodiu, ele foi arremessado para fora da lancha. Mas ele voltou para pegar as crianças, que era o Davi, o Gean e a filha dele, Ana Júlia. Só que esse retorno não foi tão rápido. No susto, ele ficou paralisado até realmente conseguir pegar os pequenos”, acrescentou.
Aleksandro era autônomo e, além dos amigos, estava na lancha junto com a esposa Caroline Pimentel, 28 anos, e a filha Ana Livia Pimentel, 5 anos. As duas estão internadas no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT) e, segundo a assessoria da unidade, o estado de saúde delas era estável.
Além de Ana Lívia, o capixaba deixa outros duas filhas, que não estavam com ele no momento do acidente.
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Mariana Couto/g1
A direção do Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT) informou também que a Nayara Tauslane Andrade, 22 anos, continuava estável, Já o menino Jean Andrade, 1 ano e 5 meses, permanecia com o estado de saúde grave.
O hospital informou ainda que a paciente Leticia Sampaio, de 26 anos, foi transferida para uma unidade hospitalar no estado do Espírito Santo.
O que diz a Marinha
Questionada sobre o acidente, a Marinha do Brasil informou que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou inquéritos administrativos, cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades do acidente.
Leia a nota na íntegra:
A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades, sobre os últimos acidentes com as embarcações “A MAR I”, “BRADOCK” e “EYE SEA”, ocorridos em Cabo Frio – RJ. Os IAFN encontram-se em sua fase de instrução, a qual abrange todos os esforços para a elucidação destes acidentes.
Pontua-se que Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA) são realizadas nas Marinas e Iates Clubes, procedendo uma verificação documental e de equipamentos previstos nas Normas da Autoridade Marítima. Não obstante, as AFTA também são conduzidas no mar, efetuando-se inspeção na documentação do condutor, da embarcação e nos itens de segurança obrigatórios. Em 2024, foram realizadas mais de 5.840 inspeções, 314 notificações, além de 22 apreensões.
Insta salientar, por oportuno, que a DelCFrio realiza palestras para a Comunidade Marítima, ocasião quando é possível reforçar não somente as principais recomendações e precauções de segurança, previstas nos anexos 4B e 5F da NORMAM-211/DPC, mas também contribuir para a redução de falhas de procedimentos.
Cabe ressaltar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias).
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