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Começa, em Macaé, o primeiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti de 2024

Equipes da Vigilância Ambiental em Saúde percorrem bairros da cidade para identificar, por meio de amostragem, a incidência do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Agentes da Cevas, em Macaé, inspecionam residencias em todos os bairros no primeiro Liraa de 2024
Bruno Campos/Prefeitura de Macaé
O primeiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (Liraa) de 2024 começou nesta segunda-feira (8) em Macaé, no Norte Fluminense.
Equipes da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde (Cevas) percorrem todos os bairros da cidade para identificar, por meio de amostragem, a incidência do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O Cevas informou que 120 agentes de endemias vão vistoriar aproximadamente seis mil imóveis distribuídos em 26 bairros.
O Liraa avalia o índice de infestação predial (IIP) da cidade, além da infestação por tipo de depósito e o risco para ocorrência de uma epidemia.
“A partir do resultado do levantamento, iremos formular um boletim que nos ajudará a ajustar, ampliar, manter ou criar mais estratégias de combate ao vetor”, disse o coordenador da Cevas, Luan Campos.
Luan ressalta o papel da população durante o ação dos agentes, já que a única forma de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é preciso acabar com os criadouros.
“É importante que as pessoas sejam receptivas com os agentes, que estarão devidamente uniformizados. Em caso de dúvida, poderá ser feito contato com o órgão por meio do 0800-022-6461”, frisou.
Inspeção em Macaé ocorre em locais que podem se tornar foco do mosquito da dengue
Bruno Campos/Prefeitura de Macaé
O supervisor geral da Cevas, Marcelino Rocha, esclarece que os agentes vão inspecionar locais com objetos que possam estar sujeitos a acumular água e ser potencial de foco do mosquito.
“Quando o agente encontra o foco, a amostra é encaminhada para o laboratório. O resultado é inserido no relatório e se for positivo para o Aedes aegypi, esse dado é inserido no índice de infestação. Ao coletar a amostra, o agente elimina o objeto ou faz o tratamento do local”, pontuou.
Tendência na alta de casos
A Secretaria de Estado de Saúde apontou tendência de alta dos casos de dengue no Rio de Janeiro, conforme alerta Luan.
“Estudos apontam para a volta do soro tipo três da dengue, o que alerta para uma epidemia da doença, já que nos últimos anos os sorotipos mais comuns foram o um e o dois”, disse.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que se reproduz em água limpa e parada.
Os sintomas da doença são:
Dor de cabeça e nos olhos
Febre alta
Dor nos músculos e nas juntas
Manchas vermelhas por todo corpo
Falta de apetite e fraqueza
Ação educativa
Ação educativa para combater o Aedes aegypti realizada pela Cevas em Macaé
Bruno Campos/Prefeitura de Macaé
Além do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa), a Cevas também iniciou as ações de Educação em Saúde em locais de grande circulação da cidade. Nesta segunda-feira (8), os agentes atuaram no Terminal Central, com uma mesa expositora mostrando o ciclo do mosquito, criadouros e jogos educativos para a garotada.
O vendedor ambulante que atua no local, Gelcimar de Azevedo, aprovou a iniciativa, pois já teve dengue e contou um pouco de sua experiência.
“O trabalho de orientação é importantíssimo, pois no dia a dia as pessoas acabam esquecendo alguns detalhes e não verificam se existem vasilhas que possam acumular água. Quando tive a doença fiquei debilitado, com muitas dores no corpo”.
Contatos da Cevas
Para solicitações e denúncias, a população pode entrar em contato a Coordenadoria Especial de Vigilância em Saúde, que funciona à Rua Tenente Coronel Amado, 225, Centro de Macaé, ou através do email cevas@macae.rj.gov.br ou, ainda, pelo Disque Dengue, com ligação gratuita: 0800-022-6461.

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Produção Eduardo Dj