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Trombonista Joabe Reis toca Djavan e Gilberto Gil em ‘028’, álbum que mapeia a cidade natal do artista capixaba

Músico de Cachoeiro de Itapemirim concilia influências de jazz, MPB e pop em disco que inclui temas batizados com nomes de bairros do município do Espírito Santo. ♪ Trombonista e compositor capixaba, Joabe Reis mapeia a cidade natal – Cachoeiro de Itapemirim (ES), berço de Carlos Imperial (1935 – 1992), Roberto Carlos e Sérgio Sampaio (1947 – 1994) – ao longo das nove faixas do álbum 028. Bairros da cidade – como Aquidaban, IBC e Vila Rica – nomeiam músicas autorais no disco batizado com o código de DDD do município do Espírito Santo.
Contudo, Joabe Reis extrapola as fronteiras de Cachoeiro de Itapemirim no álbum 028. Com a experiência de tocar trombone desde os 13 anos, o músico aborda temas alheios como Asa (Djavan, 1986) e Se eu quiser falar com Deus (Gilberto Gil, 1980), canção ouvida no disco na voz de Mirella Costa.
No álbum 028, Joabe Reis se junta a músicos como Daniel Pinheiro (bateria), Josué Lopez (sax) e Sidmar Vieira (trompete), entre convidados como o gaitista Gabriel Rossi e Bob Mintzer, saxofonista e arranjador do grupo norte-americano Yellowjackets.
Em rotação desde domingo, 28 de janeiro, o álbum foi anunciado há quase um ano, em 28 de fevereiro, com a edição do single que apresentou a gravação de Partido alto (Airto Moreira, Flora Purim e José Roberto Bertrami, 1979).
No disco 028, Joabe Reis concilia influências de jazz, MPB e pop. A faixa BNH, por exemplo, embute batidas eletrônicas que evocam o universo do trip hop.
“Eu tinha poucos discos, mas eram de MPB, pop e jazz. Até que ganhei um disco do J.J. Johnson, trombonista importante para todo instrumentista, e aí minha mente foi abrindo e eu cheguei no hip hop”, conta Joabe Reis, refazendo percurso iniciado no ambiente da música gospel.