Morte de Quincy Jones: famosos prestam homenagens ao músico
Produtor e arranjador, um dos mais bem-sucedidos de todos os tempos, morreu aos 91 anos em sua casa em Bel Air, em Los Angeles. O produtor e arranjador musical Quincy Jones morreu neste domingo (3) aos 91 anos. Segundo seu assessor, Arnold Robinson, o músico morreu cercado da família em sua casa em Bel Air, em Los Angeles.
Veja a seguir algumas das homenagens feitas ao músico:
Luiz Thunderbird: Perdemos Quincy Jones. O mundo que faça silêncio por alguns instantes para homenagear esse monstro sagrado da música. Ele produziu Frank Sinatra, Sarah Vaugham, Ray Charles, Michael Jackson, entre tantos outros artistas monumentais. Viva Quincy Jones!
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Victoria Monét: Uma das minhas maiores inspirações. Quincy, eu te amo tanto. Seu legado viverá para sempre. O céu ganhou um upgrade com você.
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Colman Domingo: Ele me perguntou: de onde você é? Eu respondi: seus olhos brilharam e ele falou sobre o Uptown Theater, Eu estava emocionado em encontrar Mr. American Music em pessoa. Eu, literalmente, me ajoelhei porque ele era o rei. Obrigada, Senhor Quincy Jones por nos dar todo o som.
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Quem era Quincy Jones
Quincy Jones
Chris Pizzello/Invision/AP
Quincy Jones foi um dos produtores musicais mais bem-sucedidos e influentes de todos os tempos. Nascido em Chicago, ele trabalhou com nomes de Aretha Franklin a Celine Dion.
Jones personificou grande parte da história da música: na adolescência foi amigo de Ray Charles, mais tarde foi diretor musical de Dizzy Gillespie, arranjador de Ella Fitzgerald e comandou a última grande apresentação de Miles Davis, que virou o álbum “Miles & Quincy: Live at Montreux”.
Alguns de seus feitos mais notórios foram com Michael Jackson, que se lançou em carreira solo com a produção de Quincy. Juntos, lançaram discos como “Off The Wall” e “Thriller”, discos que revolucionaram a música pop.
Ele também produziu “We Are The World” para o projeto que reuniu dezenas de estrelas da música em 1985 para arrecadar fundos para a luta contra a pobreza na África. Lionel Richie, que compôs a faixa com Michael Jackson, classificou Jones como o “mestre orquestrador”.
“A música era a única que eu podia controlar”, disse Jones, em sua autobiografia. “Era o único mundo que me oferecia liberdade. Eu não tinha que procurar por respostas. As respostas não estavam além do sino da minha trombeta e minhas partituras riscadas a lápis. A música me fez completo, forte, popular, autoconfiante e legal”.
O músico alcançou uma extensa lista de premiações, com 28 Grammys, dois Oscars honorários e um Emmy.