Maurício Tapajós, bamba morto há 29 anos, revive em ‘caixa’ com registros de inéditos sambas feitos com Nei Lopes
♪ Amanhã faz 29 anos que o compositor, cantor e produtor musical carioca Maurício Tapajós (27 de dezembro de 1943 – 21 de abril de 1995) saiu de cena. A data foi escolhida para trazer ao mundo mais registros inéditos do artista dentro da série iniciada em julho de 2023 e intitulada Caixa de K7s.
O próximo título da série, Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes, apresenta gravações caseiras de sete sambas compostos por Tapajós com Nei Lopes, bamba das letras. As músicas versam sobre o passado do Centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), especialmente o da Praça Mauá. As músicas foram compostas para espetáculo musical de teatro que nunca chegou a ser produzido.
Com exceção de O samba sempre foi samba, composição lançada por Alcione no álbum Tempo de guarnicê (1996), os demais sambas – A cidade se diverte, Apocalipse no cais, Go go girl, O rancho das sereias, Prainha – Seu passado, sua história e Solidão no Florida’s – permaneceram inéditos.
A qualidade técnica dos registros é baixa, mas é alto o valor documental deste EP Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes. Até porque, da parceria de Maurício Tapajós com Nei Lopes, somente as músicas Ladrão de galinha (samba gravado por Nei Lopes em álbum de 1999) e a já mencionada O samba sempre foi samba ganharam registros fonográficos oficiais.
Capa do EP ‘Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes’, de Maurício Tapajós (1943 – 1995)
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