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Gal Costa é celebrada pelo guitarrista Victor Biglione em álbum centrado no repertório da cantora entre 1968 e 1971


O disco ‘Frugal & psicodélica’ sai em 9 de dezembro com músicas como ‘Divino maravilhoso’, ‘Mini-mistério’ e ‘Pérola negra’ na voz de Renata Puntel. Capa do álbum ‘Frugal & psicodélica’, de Victor Biglione & Renata Puntel
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Desde sempre privilegiada, inclusive pelo timbre único e inigualável, a voz de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) atingiu o auge ao longo da década de 1980.
O apogeu vocal da cantora está eternizado, por exemplo, no duelo protagonizado por Gal com o guitarrista Victor Biglione na gravação do especial Maria da Graça Costa Penna Burgos em janeiro de 1981.
Travado nos improvisos do samba Meu nome é Gal (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969), o embate musical foi captado no palco do Teatro Fênix, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), para o programa exibido pela TV Globo naquele ano de 1981 dentro da série Grandes nomes.
Viralizado na ocasião da morte de Gal, o vídeo com o duelo da cantora com o guitarrista já fazia sucesso antes mesmo da inesperada saída de cena da artista.
Escorado na lembrança desse momento memorável, Victor Biglione celebra o canto e a arte maior de Gal Costa no álbum Frugal & psicodélica. Gravado pelo guitarrista com a cantora Renata Puntel, o disco chega ao mundo em 9 de dezembro com nove músicas em dez faixas.
Além da Intro que serve de entrada para Hotel das estrelas (Jards Macalé e Duda Machado, 1970), o repertório inclui Baby (Caetano Veloso, 1968), Divino maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968), Cultura e civilização (Gilberto Gil, 1969), Vou recomeçar (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969), Objeto sim, objeto não (Gilberto Gil, 1969), London London (Caetano Veloso, 1970), Mini-mistério (Gilberto Gil, 1970) e Pérola negra (Luiz Melodia, 1971).
A seleção do repertório do álbum Frugal & psicodélica abarca período que vai de 1968 a 1971, abordando a fase em que Gal encarnou a musa da contracultura do Brasil, transitando pelo rock e pela psicodelia.
Além de tocar baixo no disco, Jorge Pescara divide com Biglione a criação dos arranjos de Frugal & psicodélica, álbum que reitera a dimensão inalcançável dos registros originais da imortal Gal Costa.
Gal Costa na contracapa de álbum de 1979
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